13/08/2021

B3 avança em opções de cripto ao aceitar registro em derivativos e COE

Disponíveis no Balcão B3, produtos estarão referenciados em ativos vinculados a moedas digitais


 

São Paulo, 13 de agosto – Depois do lançamento de ETF de criptoativos na bolsa brasileira, a B3 também passa aceitar o registro de operações de derivativos de balcão e Certificados de Operações Estruturadas (COE) referenciadas em ativos vinculados a criptoativos, como contratos futuros de criptoativos negociados em bolsa regulada, Exchange-traded Fund (ETF) sobre criptoativos ou ETFs sobre índice de criptomoedas. A disponibilização deste novo tipo de ativo-subjacente poderá ser solicitada por qualquer participante do Balcão B3.

A iniciativa da B3 ocorre em um momento de cada vez mais interesse do investidor brasileiro por esse tipo de ativo. O ETF de Cripto HASH 11, por exemplo, lançado em abril, foi o sexto mais negociado na bolsa em julho. Outros três ETFs em criptomoedas foram colocados no mercado desde então e estão disponíveis para os investidores na bolsa brasileira.

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Os COEs são investimentos que reúnem elementos tanto de renda fixa quanto variável, tendo como diferencial uma composição estruturada sobre cenários de ganho e risco, selecionados de acordo com o perfil de cada investidor. Ao acatar produtos referenciados indiretamente em ativos digitais, a bolsa brasileira proporciona mais uma oportunidade de diversificação da carteira.

“A disponibilização desses novos produtos é mais uma etapa na evolução do mercado brasileiro em relação aos criptoativos e reforça o papel da B3 de contribuir cada vez mais com esse mercado. O investidor tem se mostrado extremamente interessado nesse tipo de investimento, seja investindo diretamente em criptoativos ou indiretamente, como vimos no caso dos ETFs de cripto lançados recentemente”, afirma Fabio Zenaro, diretor de Produtos de Balcão e Novos Negócios da B3.

Ele reforça ainda que os produtos são também uma oportunidade de hedge no caso dos derivativos ou de diversificação de portfólio por meio de exposição às criptomoedas, no caso do COE, ambos em um ambiente regulado.