28/04/2020

Hub de educação financeira da B3 reúne conteúdos próprios e de terceiros em plataforma grátis para oferecer informação aos investidores

Conteúdos estão divididos por trilhas que respondem as principais dúvidas de quem já aplica ou está se preparando para começar a investir


São Paulo, 27 de abril de 2020 – A B3 lança hoje (27) seu hub de educação financeira, uma plataforma de conteúdos digitais que reúne num só lugar os melhores conteúdo de finanças pessoais e investimentos produzidos no mercado. A medida faz parte do reposicionamento da B3 na área de educação financeira.

“Queremos auxiliar o investidor a encontrar conteúdos que tragam esclarecimentos e informações corretas sobre os produtos do mercado financeiro, as instituições, o funcionamento do mercado. Sabemos que muito conteúdo de qualidade tem sido produzido nessa área e nós queremos ajudar o investidor nesse processo de busca por informações confiáveis”, afirma Juca Andrade, vice-presidente de Produtos e Clientes da B3.

A plataforma, que pode ser acessada pelo link https://edu.b3.com.br/, nasce como uma inciativa que será testada e aperfeiçoada ao longo dos próximos meses a partir inclusive de feedback dos usuários.

Os conteúdos são disponibilizados em trilhas que pretendem responder as principais dúvidas das pessoas que já investem ou gostariam de começar. Além de conteúdos de terceiros, que virão para o hub capturados pelo trabalho de curadoria, a B3 vai incluir também vídeos, textos, infográficos, podcasts e outros conteúdos produzidos internamente.

Nesse primeiro momento todo o conteúdo é gratuito e direcionado a pessoas físicas. Os conteúdos são sobre produtos financeiros, instituições, a forma de atuação do mercado, o processo para se tornar um investidor, para montar uma carteira diversificada, como se preparar para momentos de alta volatilidade, etc. Uma trilha de conteúdos sobre os impactos da pandemia nos mercados financeiro e de capitais também faz parte do hub.

Estão disponíveis, materiais com profundidades e níveis de tecnicidade diferentes, para atender investidores em todas as etapas, sejam eles iniciantes ou experientes.

“Não queremos atuar no processo decisório do investidor, mas muni-lo de informações suficientes para que ele possa fazer escolhas de maneira consciente, responsável e sempre levando em consideração seu perfil e seus objetivos”, completa Andrade.

O lançamento faz parte de uma decisão estratégica da bolsa do Brasil, de mudar a forma como atua com educação financeira. A B3 parte de um modelo presencial para uma atuação muito mais digital, com a soma de esforços de parceiros na produção de conteúdo. Além disso, firmou parceria com renomadas escolas de negócios para que eles ofereçam a grade de cursos da B3 ao mercado. O objetivo é ganhar eficiência na administração das turmas e na construção de conteúdo, somando todo o conhecimento interno ao de parceiros também muito focados nos mercados financeiro e de capitais. Estão entre eles a Saint Paul Escola de Negócios, o Ibmec, a Fipecafi e a CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras).

Educação na B3

A B3 atua com educação há mais de 3 décadas. Ao longo desse período, ofertou cursos para profissionais do mercado e investidores, capacitando mais de 280 mil pessoas, e apoiou mais de 70 clientes no desenvolvimento de conteúdos e treinamento de mais de 13 mil profissionais.

Participou da implantação da educação financeira nas escolas públicas, apoiando a Estratégia Nacional de Educação Financeira, e abriu as portas para que mais de 2,5 milhão de pessoas conhecessem a Bolsa por dentro e entendesse um pouco mais sobre o funcionamento do mercado de ações.

Desenvolveu outras inúmeras iniciativas como palestras, webinars, conteúdos para a Internet e TV e simuladores dos mercados de ações e futuros, que tiveram mais de 1,9 milhão de cadastros em 12 anos de existência.

A B3 mantém ainda, programas de incentivo para corretoras, estimulando com recursos financeiros a criação de ações educacionais que esclareçam aos investidores as regras, funcionamento e riscos de determinados produtos. O mais novo deles começa a vigorar em maio e terá como objetivo incentivar os participantes de mercado a desenvolverem material de educação focado em minicontratos de dólar e Ibovespa. Como os produtos são amplamente utilizados por pessoas físicas, o objetivo é aumentar a quantidade de informações sobre eles. Os programas que forem aprovados pela B3 receberão incentivo em dinheiro, de um montante igual ao valor que a corretora estiver disposta a investir.