08/03/2018
B3 participa de mobilização mundial de bolsas em prol da igualdade de gênero

Da esquerda para direita: Gilson Finkelsztain, Presidente da B3, Daniel Sonder, Vice-Presidente Financeiro, Corporativo e de Relações com Investidores da B3; Nadine Gasman, Representante da ONU Mulheres no Brasil; Denise Hills, Presidente da Rede Brasil do Pacto Global e Superintendente de Sustentabilidade e Negócios Inclusivos do Itaú; Viviane Basso, Diretora de Liquidação da B3; Hermano Crubellati, representando os funcionários da B3; Ana Buchaim, Diretora de RH da B3; Sonia Favaretto, Diretora de Imprensa, Sustentabilidade, Comunicação e Investimento Social da B3; Denise Pavarina, membro do Conselho de Administração da B3 e Diretora Executiva do Bradesco; e Regina Magalhães, Gerente Sênior de Sustentabilidade e Inovação da Schneider Electric na América do Sul
São Paulo, 08 de março de 2018 - A B3 realizou hoje, pelo segundo ano consecutivo, o toque de campainha em apoio à igualdade de gênero, denominado “Ring the Bell for Gender Equality”. O evento acontece em homenagem ao Dia Internacional da Mulher e tem, dentre outros, o objetivo de promover a sensibilização para o papel que o setor privado pode desempenhar na promoção da igualdade de gênero no ambiente de trabalho, no mercado e na comunidade.
O evento é uma iniciativa liderada pela ONU, por meio da Sustainable Stock Exchanges (SSE), do Pacto Global e da ONU Mulheres, pelo Corporação Financeira Internacional (IFC) e Federação Mundial de Bolsas WFE, e reuniu aproximadamente 60 bolsas de valores do mundo para abertura simbólica do mercado em prol da ação.
Em 2017, a B3 participou pela primeira vez do Ring the Bell for Gender Equality e, além disso, aderiu ao Women’s Empowerment Principles (WEPs), iniciativa conjunta da ONU Mulheres e do Pacto Global, que auxilia o setor privado a promover igualdade de gênero no ambiente de trabalho, no mercado e na comunidade, tornando-se a primeira bolsa signatária das Américas e a sexta do mundo.
Gilson Finkelsztain, Presidente da B3, abriu o evento abordando a importância da discussão no Brasil e dentro das companhia. “Queremos, com essa cerimônia, mobilizar essa discussão, promover o debate, dar exemplos inspiradores e encorajar um número cada vez maior de empresas listadas a adotar práticas que aumentem a igualdade de gênero”.
Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil, convidou mais empresas brasileira a assinarem, assim como a B3, aos WEPs e ressaltou que estamos em um momento “decisivo para tomarmos decisões certas e que nos levarão a concretização de mudanças para garantir os direitos humanos das mulheres”.
Depois disso, Denise Hills, Presidente da Rede Brasil do Pacto Global e Superintendente de Sustentabilidade e Negócios Inclusivos do Itaú contou um pouco sobre o desafio de desenvolver a sociedade de forma igualitária. Segundo a executiva, “sociedades que se transformam sob essa ótica cada vez mais contribuem para um mundo onde cabe todo mundo e é o mundo onde a gente quer viver”.
Denise Paravarina, membro do Conselho de Administração da B3 e Diretora-executiva do Bradesco, contou um pouco sobre seus desafios pessoais e inspirações, e encorajou as mulheres a trabalharem para atingir a igualdade. “Eu posso, tenho esse direito como cidadã e como pessoa, nada vai me impedir a não ser eu mesma”. Ela lembrou que historicamente, os homens se acostumaram a frequentar ambientes informais que promovem a interação e abre caminhos importantes. “Temos que ter acesso as mesmas oportunidades”, sugeriu ela incentivando que as mulheres busquem esse espaço.
Dados relacionados ao mercado de trabalho foram trazidos por Ana Buchaim, Diretora de RH da B3. Ela contou um pouco sobre a evolução que enxerga dentro da busca por equidade e a necessidade de diálogo. “As companhias têm trabalhado nessa direção, tentando falar sobre isso para que a gente consiga quebrar algumas dessas barreiras”.
A tecnologia foi abordada como uma grande aliada nesse movimento. Para Regina Magalhães, Gerente Sênior de Sustentabilidade e Inovação da Schneider Electric na América do Sul, “as tecnologias proporcionam conexões entre as pessoas, promovem encontros. Essas inovações também permitem que as pessoas possam se expressar e sejam vistas e reconhecidas por toda a sociedade. Não é à toa que a gente está vendo um reflorescimento de movimentos sociais de todos que se sentiram discriminados porque a tecnologia está sendo uma ferramenta muito importante para apoiar esses movimentos”, conclui.
A cerimônia do toque da campainha, que é bastante tradicional no mercado de capitais, teve uma mudança significativa: a tradicional música Aquarela do Brasil, na voz de Gal Costa, que soa em todas as cerimônias de aberturas de capital, foi substituída pela canção Maria Maria, na voz de Milton Nascimento, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
Para assistir imagens em vídeo do evento acesse o Facebook da B3. (toque de campainha na 1hora27min11seg)
Para solicitar mais imagens em vídeo ou fotos da cerimônia entre em contato por e-mail [email protected] ou pelo telefone (11) 2565-7473.
Iniciativas da B3 na busca da igualdade de gênero
- A B3 Educação oferece o curso “Mulheres em Ação”, com foco nos princípios do planejamento financeiro para uma cultura de poupança e formação de patrimônio;
- A B3 é uma das instituições fundadoras e mantenedoras da “AEF - associação de educação financeira do Brasil”, que oferece um programa de educação financeira para mulheres de baixa renda do Bolsa Família. Esse programa já atendeu 1.500 mulheres e o objetivo é ampliar este número para 4 mil;
- O questionário do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 tem 18 perguntas relacionadas a igualdade de gênero e diversidade;
- A B3 foi a primeira bolsa do mundo a aderir ao PACTO GLOBAL, EM 2004; a primeira de mercados emergentes a se tornar signatária do PRI, os Princípios para o Investimento Responsável, EM 2010; A Bolsa é uma das cinco signatárias fundadoras da SSE, EM 2012;
- A B3, na pessoa de Sonia Favaretto, Diretora de Imprensa, Comunicação, Sustentabilidade, Comunicação e Investimento Social, recebeu do Pacto Global o reconhecimento como uma das dez pioneiras no mundo pelo trabalho na promoção dos “Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”. O “Objetivo 5” busca “Alcançar a Igualdade de Gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”.