30/06/2022

ANEEL realiza leilão de transmissão na B3

Foram leiloados 13 lotes, em 13 estados diferentes


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Crédito: Cauê Diniz

São Paulo, 30 de junho de 2022 – Foi realizado hoje, na B3,  o Leilão de Transmissão nº 1/2022 promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) com finalidade de licitação para contratar concessões do serviço público de transmissão de energia elétrica, incluindo a construção, operação e manutenção de instalações de transmissão da rede básica do Sistema Interligado Nacional pelo prazo de 30 anos.

 Cada lote foi leiloado individualmente pelo critério de menor Receita Anual Permitida (RAP). Foram leiloados 13 lotes de empreendimentos nos seguintes estados: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Estão previstas a construção e a manutenção de 5.291 quilômetros de linhas de transmissão e de 6.260 megavolt-ampéres (MVA) em capacidade de transformação de subestações.

O primeiro lote, composto por 13 instalações em Minas Gerais e São Paulo, teve como vencedor o Consórcio Verde, representado pela corretora RJI, que ofertou proposta de Receita Anual Permitida de R$ 283.300.000, o que representa deságio de 47,34%.

 Em seguida, a Neoenergia, representada pela corretora Terra Investimentos, foi a vencedora do leilão do segundo lote, composto por seis instalações também em Minas Gerais e São Paulo. A oferta apresentada foi de R$ 360.000.000, um deságio de 50,33%. A empresa também levou o 11º lote, com quatro instalações no Mato Grosso do Sul, foi vencido pela Neoenergia, com oferta de R$ 38.200.000, um deságio de 45,74 %.

O terceiro lote, composto por nove instalações em Minas Gerais e Espírito Santo, foi vencido pela CTEEP, representada pela corretora Elite, com uma oferta de R$ 285.736.000, o que significa um deságio de 46,75%. A CTEEP ainda conquistou o sexto lote, composto por uma instalação em São Paulo, com uma oferta de R$ 13.433.000, o que significa um deságio de 59,21%.

 A Zopone Engenharia e Comércio, representada pela corretora Necton Investimentos, levou o quarto lote, composto por uma instalação no Amapá. A oferta apresentada foi de R$ 38.893.000, um deságio de 5%.

Composto por três instalações na Bahia e em Sergipe, o quinto lote foi vencido pela Sterlite Brazil, representada pela corretora Mundivest, que ofertou R$ 22.000.000, o que representa um deságio de 26,52%. A companhia também venceu o leilão do nono lote, com cinco instalações em Mato Grosso e Pará, com oferta de R$ 87.600.000, um deságio de 32,96 %.
 
Já o sétimo lote, com uma instalação no Pará, foi leiloado para o consórcio Engie Brasil Transmissão, representado pela Renascença. A oferta foi de R$ R$ 6.484.596, um deságio de 59,90%.
 
A Eletronorte, representada pela corretora Guide Investimentos, conquistou o oitavo lote, composto por duas instalações em Rondônia. A oferta apresentada foi de R$ 12.252.258,58, um deságio de 38,57%.
 
O décimo lote, composto por duas instalações em Santa Catarina, foi leiloado para a Taesa, representada pela corretora Genial Institucional, com uma oferta de R$ 18.787.000, o que significa um deságio de 47,96 %.
 
Composto por uma instalação no Amazonas, o 12º lote foi leiloado para a Energisa, representada pela corretora Modal. A oferta foi de R$ 17.684.000, o que representa um deságio de 45,26%.
 
Por fim, o consórcio Norte, representado pela corretora Necton Investimentos, conquistou o 13º lote, com duas instalações no Acre. A oferta apresentada foi de R$ 22.425.000, um deságio de 31%.

A expectativa de investimento é de R$ 15,3 bilhões, que gerarão 31.697 empregos diretos durante o período de construção das instalações. Destaque especial ao Estado de Minas Gerais, que, dos R$ 15,3 bilhões de investimentos previstos, concentrará R$ 12,27 bilhões (lotes 1 a 3), que servirão ao escoamento da energia gerada por fontes renováveis.

Para a diretora-geral substituta da ANEEL, Camila Bomfim, o resultado do leilão é fruto de um ambiente seguro e atrativo construído pela agência e pelos demais órgãos do setor elétrico. “Tantos anos de governança bem estruturada do setor, com segurança jurídica e estabilidade regulatória, inspiram confiança”, avaliou a diretora. “A ANEEL trabalha incessantemente em prol de um setor elétrico sustentável, com regulamentos que incentivam a eficiência, a competitividade, a inovação, de modo a assegurar um serviço de qualidade e com tarifa justa.”

 “Um projeto desse porte reforça o sucesso e a importância dos arranjos institucionais que viabilizem o trabalho conjunto do poder público e da iniciativa privada em prol da infraestrutura do nosso país e, em especial, da melhoria da vida dos milhões de brasileiros. A B3 agradece a confiança da ANEEL neste projeto que simboliza mais um grande sucesso da nossa parceria de longos anos”, comentou Rogério Santana, diretor de Relacionamento com Clientes da B3.
 
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