29/11/2018

B3 divulga a 14ª carteira do ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial


São Paulo, 29 de novembro de 2018 - A B3 anuncia a décima quarta carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) que vai vigorar de 07 de janeiro de 2019 a 03 de janeiro de 2020. A nova carteira do Índice, cujo parceiro técnico é o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGVces), reúne 35 ações de 30 companhias. Além disso, representa 13 setores e soma R$ 1,73 trilhão em valor de mercado, 48,66% do total do valor das companhias com ações negociadas na B3, com base no fechamento de 27/11/2018 (em 2018, essa representatividade era de 41,47%).

Nova Carteira – 2019

AES Tiete CCR Ecorodovias Fibria Light Santander
B2W Cemig EDP Fleury Lojas Americanas Telefônica
Banco do Brasil Cielo Eletrobras Itaú Unibanco Lojas Renner Tim
Bradesco Copel Eletropaulo Itaúsa MRV Vale
Braskem Duratex Engie Klabin Natura Weg

* Para o processo da carteira anunciada hoje foram convidadas 181 companhias, emissoras das 200 ações mais liquidas na B3. Destas, 36 se inscreveram no processo, sendo 33 Elegíveis (2 delas também na categoria Simulado) e 3 na categoria Treineira.

Carteira atual – 2018 (válida até 04/01/2019)

AES Tiete CCR CPFL Engie Klabin Natura
B2W Celesc Duratex Fibria Light Santander
Banco do Brasil Cemig Ecorodovias Fleury Lojas Americanas Telefônica
Bradesco Cielo EDP Itaú Unibanco Lojas Renner Tim
Braskem Copel Eletropaulo Itaúsa MRV Weg

O processo da carteira 2018 contou com a asseguração externa da KPMG que emitiu parecer de “Asseguração Limitada sem Ressalvas”. A asseguração do processo do ISE é realizada desde 2012, o que confere ainda mais credibilidade e confiabilidade ao índice. Além disso, o ISE mantem parceria de monitoramento diário de imprensa com a empresa Imagem Corporativa.Desde a sua criação, em 2005, o ISE apresentou performance de +203,80% contra +175,38% do Ibovespa (Base de fechamento em 27/11/2018). No mesmo período, o ISE teve ainda menor volatilidade: 24,22% em relação a 27,04% do Ibovespa.

Levando em conta a transparência, uma das principais agendas da B3, a publicação das respostas das empresas ao questionário de avaliação é pré-requisito para participação no Índice. As respostas das 30 companhias da carteira 2018 estarão disponíveis no site www.isebvmf.com.br 

RAIO X DA CARTEIRA 2019

  • 67% das companhias afirmam revisar e definir seus modelos de negócio adotando como critério suas externalidades (impactos positivos ou negativos não precificados) e prevendo ajustes no curto, médio e longo prazo. (pergunta nova)
  • 74% das empresas norteiam seus compromissos com base nos Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos da ONU. (pergunta nova)
  • 96% das companhias estabelecem medidas disciplinares em caso de violação de direitos de orientação sexual e identidade de gênero. 26% possuem programas estruturados para garantia de direitos do grupo LGBT. (perguntas novas)
  • 17% dos conselhos incorporam nos processos de seleção de seus conselheiros e diretores estatutários critérios relativos à participação de mulheres e 10% incorporam critérios relativos à participação de negros. (pergunta nova)
  • 98% das companhias incluíram temas referentes à mudança do clima em suas análises de materialidade nos últimos 3 anos. (pergunta nova)
  • 91% consideraram nessas análises os temas mitigação e adaptação (6% incluíram apenas mitigação e 2% apenas adaptação). Como resultado dessas análises, 85% identificaram como materiais os temas mitigação e adaptação (6% identificou apenas mitigação, 0% apenas adaptação e 9% não identificou nenhum dos dois temas como materiais). (perguntas novas)

Em relação aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), este ano o questionário foi dividido em duas etapas.

Etapa 1: Utilização da Agenda 2030/ODS como referência para identificar e integrar aspectos relevantes de sustentabilidade nos negócios da empresa, priorizando os ODS mais relevantes para seus negócios, realizando para isso uma análise de materialidade e tendo como critério os impactos positivos e negativos mais relevantes da atividade da empresa.

Etapa 2: Tendo como ponto de partida o conjunto de ODS que a empresa priorizou, identificar que práticas a empresa adota para incorporação dos fundamentos da Agenda 2030 em sua atuação.

Em relação à etapa 1:

  • Quatro objetivos se destacaram por terem sido analisados e considerados como prioritários, pela relevância dos impactos positivos e negativos da atividade da empresa: ODS 9 (infraestrutura, industrialização, inovação), com 85%; ODS 8 (crescimento, emprego, trabalho), com 76%; ODS 13 (mudança do clima), com 70%; e ODS 12 (produção e consumo sustentáveis) e ODS 16, com 59%.
  • O ODS 7 (energia para todos), apesar de não ter sido incluído na análise de materialidade de 19% das empresas, foi priorizado por 61% do total delas.
  • Considerados não prioritários: ODS 5 (igualdade de gênero) por 54%; ODS 10 (reduzir desigualdade), por 61%; ODS 6 (água e saneamento para todos) por 59%; ODS 14 (mares e oceanos) por 61% e ODS 17 (meios de implementação e parcerias), por 56%.

Em relação à etapa 2:

  • 83% das companhias possuem processos definidos e em andamento para integração dos ODS às estratégias, metas e resultados almejados.
  •  57% das companhias analisam e tratam das implicações cruzadas entre os ODS priorizados e os demais ODS.

Sobre o ISE
O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) foi criado em 2005, sendo o quarto do tipo no mundo. São convidadas a participar as empresas que detém as 200 ações mais líquidas na B3.

O índice conta com o Exchange Traded Funds (ETFs), o ETF ISUS11 (fundo de índice), listado em 31/10/2011, uma opção ao investidor atento a esta agenda. 

A B3 tem como parceiro técnico o Centro de Estudo em Sustentabilidade (FGVces) da FGV-EAESP, responsável pela metodologia do índice que tem por base um questionário com sete dimensões. A avaliação das empresas é feita em dois âmbitos: quantitativo (respostas do questionário) e qualitativo (envio de documentos comprobatórios de forma amostral). O índice conta com mais dois parceiros técnicos, a Imagem Corporativa para monitoramento diário de imprensa e a KPMG como asseguradora externa do processo do ISE.

O mais alto nível de governança do ISE é o CISE - Conselho Deliberativo do ISE, presidido pela B3, e composto por mais 10 entidades: Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) – vice-presidente do CISE; Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp); Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima); Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE); Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON); Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC); Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social; International Finance Corporation (IFC); ONU Meio Ambiente; e Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Para mais informações, acesse.

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