A estrutura de administração de risco intradiário é responsável pela avaliação cíclica (intraday) das carteiras de todos os participantes utilizando a arquitetura CORE (Closeout Risk Evaluation), avaliando o potencial reflexo em cada um dos elementos da estrutura de salvaguardas. Isso é muito importante nos mercados com modelo de pós-margem, onde é fundamental avaliar, o quanto antes, os impactos associados ao novo conjunto de operações realizadas.

Cenários possíveis para cada nova operação

Operação que tem seu comitente (cliente final) identificado no momento da negociação:

  • A operação é automaticamente incorporada à carteira de ativos e contratos do cliente, sendo o seu risco calculado normalmente junto com sua carteira de colaterais;
  • Se os colaterais alocados não forem suficientes para a cobertura da totalidade do risco da carteira do cliente, o risco residual (déficit de margem) é transmitido para os demais componentes da estrutura de salvaguardas, com a determinação do risco residual do PNP/PL do Membro de Compensação.

Operação que não tem seu comitente (cliente final) identificado no momento da negociação, sendo alocada a posteriori:

  • A operação é incorporada à carteira de operações não alocadas do PNP/PL até que seja realizada a identificação do cliente responsável no ambiente de pós-negociação;
  • O risco da carteira de operações não alocadas do PNP/PL é calculado de forma distinta de uma carteira normal, pois há incerteza com relação às combinações de negócios que serão futuramente especificadas para carteiras de clientes;
  • O risco da carteira de operações é determinado com base na pior combinação possível de alocação de negócios para uma carteira hipotética que não possui colaterais depositados.